De quem nunca esperei, baixei a guarda e caí
É melhor estar à espera da queda, concluí
Que para confiar temos que conhecer bem
Confio em quem conheço mas não conheço ninguém
Só nos magoam os que amamos
Só nos podem desiludir as pessoas em quem nós confiamos
Porque os outros não têm esse poder
Certo é que sem confiança há pouco mais a perder
Se calhar não há amigos apenas rasgos de amizade
E ninguém é feliz mas há momentos de felicidade
E quem perdoa merece louvor
A vida é curta demais para se viver com rancor
Não és tu sou eu
Não consigo confiar
Já caí tantas vezes que já me custa a acreditar
Problemas de confiança
Não és tu sou eu
Não consigo confiar
Já caí tantas vezes que já me custa levantar...
Sou transparente por isso que tu não me vês
E a confiança é tipo virgindade, só se perde uma vez
Desculpo a quem me traiu, confiando mas não confio
Perdoo mas não esqueço, palavra de quem já caiu
O tempo dirá se ponho bois em frente a carroças
Às vezes pequenas mentiras fazem grandes mossas
Acredito a falar é que a gente se entende
Quem não o faz, é quem se arrepende
O ser humano é egoísta, mente como respira
A verdade pode doer mas não tanto como a mentira
Seria bem melhor se as pessoas fossem sinceras
Puxa uma cadeira enquanto esperas
Errar, erramos todos mas nem todos o admitem
Tantas vezes escapam os sinais que transmitem
As pessoas não comunicam, não falam, não expressam
Não se entendem, stressam e nem às paredes se confessam
Mas a frontalidade às vezes pode doer
Não perguntes o que não queres saber
Ser ou não ser eis a eterna batalha
Quando alguém nos falha
O coração só atrapalha