Caminhando entre pinheiros e choupos;
Me faz sentir melhor;
Seus bulícios sussurram em meu peito que está tudo bem agora.
Os raios de luz se esquivam das árvores;
O cheiro doce da selva me anima;
Cada gota de orvalho do amanhecer, refrata uma centelha do Sol.
Um leve som do despertar, meus passos sobre os galhos e folhas;
Misturam-se com um suave silêncio.
Poucos e longínquos animais me observam por dentre os troncos.
Estou sozinho, mas estou bem.
Se isto for um sonho não anseio acordar.
Não sentir dor nem solidão, não estar perdido mesmo no meio do desconhecido, onde jamais estive;
Não saber o que é fome ou frio ou fadiga, não se alcançado pela noite, mas mesmo assim ter a Lua.
O ar em movimento me traz um canto lírico que me guia;
E eu paro de andar;
E eu fecho meus olhos;
E eu respiro profundo;
E eu começo a sentir;
E eu não me sinto mais...