Uma Bolinha Marrom de Hélio Ziskind

Paroles de chanson Uma Bolinha Marrom de Hélio Ziskind

Uma Bolinha Marrom
Uma Bolinha Marrom

Era uma vez uma bolinha marrom, que tinha uma asa comprida...
Veio voando com o vento, girando, girando, fazendo pirueta no ar.
Voou, voou, voou... e quando o vento parou,
a bolinha foi descendo devagar... entrou na terra... e dormiu.

Na natureza as histórias são assim... Tem histórias que precisam dormir antes de começar...

E veio a chuva, e veio o sol, e como diz o locutor de futebol: - O tempo passa!...
E o tempo passou ô ô... até que um dia a bolinha acordou,
e a transformação começou:

Primeiro apareceu uma pontinha, virada pra baixo, que perguntou
o que é que eu faço? aonde eu vou?

E a bolinha respondeu: vai buscar água na terra...vai vai vai...eu vou...

Depois apareceu outra pontinha, virada pra cima, que perguntou
o que é que eu faço? me ensina aonde eu vou?

E a bolinha respondeu: vai buscar a luz do sol...
mas como é que eu vou trazer?... folhas... chegando lá você vai ver...

E veio a chuva, e veio o sol, e como diz o locutor e futebol: - O tempo passa!...
E o tempo passou ô ô... e a bolinha marrom se transformou na árvore mais alta da floresta!

Seus galhos formaram jardins, os bichos fizeram festa!
A bolinha marrom se transformou ô ô ô ô ô no gigante da floresta!

Um dia, um índio, que passava por aqui, que falava tupi, tupi-guarani,
olhou...olhou...olhou... olhou e disse:
ibá, jequi, Jequitibá. O gigante da floresta.

Muito antes de Cabral chegar, e Portugal fazer a festa,
o Jequitibá já era o Jequitibá, o Gigante da Floresta.
O Brasil não chamava Brasil, não havia nenhuma cidade,
e o gigante tinha mil, mil anos de idade!

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