Trata-se de um faroeste sobre o terceiro mundo...
O caminho do crime o atrai
Como a tentação de um doce
Era tido como um bom rapaz
Foi quem foi
Ao calar da noite
Anda nessas bandas
Do paraíso é o zorro
Rubro zorro
Espertos rondam o homem
Um tipo comum
Tesouro dos jornais
Sem limite algum
Luz Vermelha foi perdido no cais
Do terror
Um inocente na cela de gás
Sem depor
Luz Vermelha foi perdido no cais
Dos sem nome
Era tido como um bom rapaz
Tal qual o "Golem"[*]
Sou o inimigo público número um
Queira isso ou não
Por ser tão personal
Personal, personal...
O caminho do crime o atrai
Como a tentação de um doce
Foi calado na cela de gás
O bom homem mau
No asfalto quente
O crime é o que arde
Bandidos estão vindo
De toda parte
O caminho do crime o atrai...
É na cabeça...
Seu poder racional...
É na cabeça...
Personal, personal...
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[*] Personagem da mitologia judaica, é um boneco de barro em forma de homem que ganha vida por meio de um ritual mágico. Seu criador deve escrever em sua testa a palavra "emet" (verdade), e ao apagar a primeira letra (da direita para a esquerda, direção em que se escreve no idioma hebraico), forma-se a palavra "met" (morto) e assim o "Golem" é desfeito.
Sem alma e, conseqüentemente, sem vontade própria, é criado para servir, realizando trabalhos pesados ou até pequenas tarefas repetitivas do dia-a-dia, além de defender seu criador de qualquer ameaça.