Primaveras Perdidas de Tó Brandileone

Paroles de chanson Primaveras Perdidas de Tó Brandileone

Primaveras Perdidas
Primaveras Perdidas

Quase febril de folia,
Vestindo euforia, estado de sol
Não volta mais,
Aperta nó, desperto só

Junto da rua, quimera,
Nos céus de outrora azuis ancestrais
Ao relembrar nem sombra faz,
Nem sonho traz

Densa neblina que inclina
A lente dos olhos pros olhos da dor
Chave nas portas de aço de um calabouço
De onde a alma não sai

Neste desvão, ninho de "não",
Perde a visão desta larga avenida
Que leva pra vida, que o vento assovia,
Com embarcações, com as tardes vividas
Distante do chão, dois palmos ou mais,
De modo que assim tanto faz

De volta pra vida, que o vento assovia,
Com embarcações ou as tardes vividas
Amores irmãos e veredas, varandas, gritar,
Gargalhar e guardar a certeza de estar por um triz
Da triste prisão, morada da desilusão

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