Fora de Trabalhadores do Comércio

Paroles de chanson Fora de Trabalhadores do Comércio

Qu'eu estou de fora
Neste atalho que cruzei
P'ra sair do meio do mato
Para deixar de ver o rato
A comer o queijo todo
E o pão que dele sobraba
Depois de reseco e duro
Ir sendo distribuido
Pela gente sem futuro
Que por bergonha e com remorso
Aguenta cum gemido
Todo o peso no seu dorso
Desse erro cometido
A garganta a rebentar
E o sangue a ferbilhar

Dama tua mão. Lebantate do chão

Qu'eu estaba a mais
Entre os cantos do salão
Sem saber o que fazer
Ou a que deitar a mão
Contiunuaba a rataria
Que roia, que roia
Já ruia até o chão
Era tanto que se oubia
No meio da agitação
Em que a gente mais capaz
Combinaba uma acção
De total desinfecção
Esperança e deboção
A garganta a rebentar
E o sangue a fervilhar

Dama tua mão. Lebantate do chão

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