Morte Do Carreiro de Zé Carreiro e Carreirinho

Paroles de chanson Morte Do Carreiro de Zé Carreiro e Carreirinho

Morte Do Carreiro
Morte Do Carreiro

Isto foi no mês de outubro, regulava o meio dia
O sol parecia brasa, queimava que até feria
Foi um dia muito triste só cigarras que se ouvia
O triste cantar dos pássaros naquelas matas sombrias

Numa campina deserta uma casinha existia
Na frente uma paiada onde a boiada remuia
Na estrada vinha um carro com seus rocão que gemia
Meu coração palpitava de tristeza ou de alegria

Lá no alto do cerrado a sua hora chegou
O carro estava pesado, de uma tora escapou
Foi por cima do carreiro e no barranco emprensou
Depois de uma meia hora que os companheiro tirou

Quando puseram no carro já não podia falar
Somente ele dizia tenho pressa de chegar
E os companheiros gritavam numa cuada sem parar
Já avistaram a cadeirinha e as crianças no quintar

Os galos cantaram tristes ai ai ai ai
No retiro onde eu moro ai ai ai ai

Já levaram ele pra cama, não tinha mais salvação
Abraçava seus filhinhos fazendo reclamação
Sozinho seis inocentes, ficavam sem nennuma proteção
Fechou os olhos e despediu deste mundo triluzão

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